O Elo Perdido era uma série de TV feito para um público infantil, produzida e criada por Sid e Marty Krofft e apresentada originalmente pela rede NBC, entre 7 de setembro de 1974 à 3 de setembro de 1976, num total de 43 episódios de meia hora cada uma.
A série contava as aventuras de uma família composta pelo pai Rick Marshall, seu filho Will de aproximadamente 15 anos e sua filha caçula chamada Holly, que durante uma exploração, ao descerem o rio de barco são apanhados por um terremoto, jogados num portal de tempo e acabam sendo levados para um mundo completamente diferente do nosso, uma terra estranha habitada por dinossauros, homens da caverna e criatura humanóides agressivas chamadas de Sleestak, com aparências de lagartos.
Os episódios focalizavam principalmente os esforços da família em sobreviver e achar um modo de voltar ao nosso mundo. As explorações com características exóticas também faziam parte da história. Além dos animais pré-históricos, os Marshals encontram um raça de seres, meio homem meio macaco, chamadas de Pakunis. Um deles, chamado Cha-ka se torna amigo da família e ajuda a compreender aquele mundo.
A série possuía um tom bem sério, além de apresentar uma visão mais épica do que a maioria dos espetáculos daquele tempo. Os enredos eram relativamente complexos, com uma mitologia sem igual e efeitos especiais ambiciosos para a época, o que fez com que vários adultos e adolescentes se interessassem pela série.
Apesar do espetáculo ser realizado com baixo orçamento, os seus efeitos especiais podiam ser comparadas a outra série chamada Doutor Who. Vários escritores bem respeitados no campo da ficção científica também contribuíram no enredo da série, inclusive pessoas envolvidas com a série Jornadas nas Estrelas como Dorothy Fontana, Walter Koenig e David Gerrold. O cuidado era tanto que até um dialeto de 200 palavras foi criado para os Pakunis.
Ocasionalmente eles eram ajudados por um homem chamado Enik que também morava naquele mundo, na tentativa de avisar o seu povo de que com o passar do tempo, neste local, eles poderiam voltar a se transformar em seres selvagens. Na segunda temporada a qualidade do espetáculo começou a cair com a introdução de mais humor, o que acabou fazendo aquele clima sério e pesado fosse perdida, além disso o orçamento foi reduzido ainda mais, o que fez com que a qualidade dos efeitos especiais despencasse.
Na terceira temporada da série o ator Spencer Milligan, que fazia o papel de Rick, o pai das crianças, saiu do espetáculo, fazendo com que os produtores introduzissem o ator Ron Harper no lugar de Spencer, o que marcou o início de várias mudanças. Os Marshalls abandonam sua casa e foram morar num templo, já que todo o cenário da casa da família havia pegado fogo e destruído. Outra mudança estranha e que nunca foi explicada devidamente era o fato de Cha-ka e o líder dos Sleestak começarem a falar inglês, sem mais sem menos e a personalidade de Enik mudar radicalmente.
Os heróis da história também vão descobrindo que para alguém sair daquele local, um outro teria de entrar. Dessa forma Rick concluiu que a única maneira de voltar para casa era criando um portal de dentro de uma pirâmide dourada chamada Pylon. Com a ajuda de Enik ele tenta achar a combinação certa para voltar para casa. Como este mundo só permite que saia se outro entrar, Rick acaba voltando para casa e Jack (Ron Harper) seu irmão entra para cuidar dos seus sobrinhos e desta maneira justificaram a saída do ator.
Os roteiros começam a piorar a cada episódio, na terceira temporada, o que resultou no fracasso da mesma e no cancelamento da série. No Brasil está série foi chamada de O Elo Perdido e foi exibido na antiga TVS, atual SBT e também foi apresentado pela Rede Globo por volta de 1976, na Sessão Aventura. Em 1991 a Krofft Production refizeram a série com o mesmo nome e duas temporadas.
Um comentário:
propaganda enganosa!,gente que não tem o que fazer!!!!
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